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atribuído maior peso à opinião daqueles que têm competências mais elevadas no campo que está

a ser analisado.

3. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

O método HBSAtool-PT proposto, baseia-se em três níveis de critérios de sustentabilidade:

indicadores, categorias e áreas. Utilizando a metodologia apresentada anteriormente, foi definida

uma lista de cinquenta e dois indicadores de sustentabilidade. Esta lista foi organizada nas

seguintes vinte e duas categorias: Avaliação do impacte ambiental do ciclo de vida; Energia; Uso

do solo e biodiversidade; Materiais e resíduos sólidos; Água; Conforto e saúde dos utilizadores;

Capacidade de controlo por parte dos utilizadores; Enquadramento paisagístico; Desenho passivo;

Plano de mobilidade; Flexibilidade e adaptabilidade espaciais; Custos de ciclo de vida; Promoção

da economia local; Sistemas de gestão ambiental; Sistemas; Segurança; durabilidade;

Sensibilização e educação para a sustentabilidade; Competências na área da sustentabilidade;

Comunidade local; Valor cultural; Acessibilidades. Cada categoria de avaliação é identificada por

alguns indicadores e pertence a uma área de avaliação. O número e a natureza dos indicadores

dentro de cada categoria variam de forma a considerar as questões de sustentabilidade dos

edifícios hospitalares mais importantes, no contexto português.

No que diz respeito à definição de áreas, a estrutura proposta para o HBSAtool-PT abrange as

três dimensões principais do conceito de desenvolvimento sustentável e inclui mais duas áreas

consideradas importantes para a avaliação. As áreas consideradas são: Ambiente; Sociocultural e

Funcional; Economia; Técnica; e Lugar. As duas últimas áreas não são, geralmente, consideradas

como dimensões de sustentabilidade, mas são essenciais porque existem categorias que podem

pertencer a mais de uma das três principais dimensões.

Através dos resultados alcançados, foi possível atribuir os seguintes pesos às diferentes áreas:

25% para a área Ambiental; 20% para a Sociocultural e Funcional; 20% para a Económica; 20%

para a Técnica; e 15% para a área Lugar. A Figura 2 apresenta as diferenças entre os pesos

médios atribuídos por cada grupo de entrevistados.

Figura 2.

Comparação entre os pesos médios atribuídos por cada grupo às áreas de sustentabilidade

(CV = 0.34)

(CV = 0.38)

(CV = 0.34)

(CV = 0.28)

(CV = 0.48)

(CV = 0.41)

(CV = 0.35)

(CV = 0.28)

(CV = 0.19)

(CV = 0.32)

(CV = 0.24)

(CV = 0.34)

(CV = 0.34)

(CV = 0.36)

(CV = 0.36)