XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre 196 tamento, as 3 embalagens foram homogeneizadas e uma amostra re- presentativa foi coletada e analisada em triplicatas para cada parâme- tro avaliado. Os resultados foram expressos como porcentagem (%) média de todas as repetições. Os resultados foram submetidos a aná- lise de variância (ANOVA), seguido pela comparação de médias pelo teste de Tukey a um nível de significância de 5%. No início do arma- zenamento, os grãos apresentaram 68% de germinação e quando ar- mazenados a 15°C, a germinação manteve-se inalterada (p≥0,05) até o 4º mês, com redução significativa (p≤0,05) no 6º mês, chegando a 39,25% de germinação, por outro lado, o percentual de germinação manteve-se inalterado (p≥0,05) até os 2º mês no armazenamento a 25°C, enquanto que no armazenamento a 35°C não houve manuten- ção da germinação e, após 6 meses, a germinação foi de 22,0 e 18,5%, respectivamente nas temperaturas de 25 e 35°C. A redução significa- tiva na germinação, nas condições mais drásticas de armazenamen- to, indica que os grãos perderam sua atividade fisiológica em virtu- de da alta atividade respiratória, na qual, as reservas energéticas são transportadas e ressintetizadas no eixo embrionário, assim, inativam as enzimas e os hormônios responsáveis pela germinação dos grãos. Conclui-se que o resfriamento reduz esse conjunto de reações, pre- servando a qualidade fisiológica dos grãos, facilitando a produção dos brotos, em uma etapa posterior. Palavras-chave: feijão mungo, armazenamento, temperatura, germinação.

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