A Segunda Escravidão e o Império do Brasil em perspectiva histórica

17 Apresentação tual (Ginzburg, 1993). O exame dessas agências individuais heterogêneas ilumina seus contextos históricos ou revela atos que, por meio de sua repetição contínua, assumem características estruturais e efetividade causal. Os autores vão além do modelo conceitual oferecido pela segunda escravidão para incorporar tais processos históricos e depois retornam ao começo para progressivamente modificar o modelo à luz de suas pesquisas. Dessa forma, eles estendem e aprofundam criticamente a nossa compreensão da segunda escravidão e do capitalismo mundial por meio da construção de uma imagem mais complexa do capitalismo histórico no Brasil e do Brasil no capitalismo histórico. Ao fazê-lo, oferecem novas soluções para antigos problemas enquanto também formulam novas questões. O valor do livro está tanto no que fizeram quanto em como o fizeram. Referências FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens Livres na Ordem Escravocrata . São Paulo: Editora Ática, 1976. GINZBURG, Carlo. Microhistory: Two or Three Things I Know about It, Critical Inquiry 20, 1, 1993, p. 10-35. GODINHO, Vitorino Magalhães. “Complexo Histórico-Geográfico.” In J. Serrão (ed.), Dicionario de História de Portugal . Porto: se, 1961. SAYER, Derek. Violent Abstractions: The Analytic Foundations of Historical Materialism . Oxford: Basil Blackwell, 1987. TOMICH, Dale. Small Islands and Huge Comparisons: Caribbean Plantations, Historical Unevenness, & Capitalist Modernity, Social Science History18, 3, 1994, p. 339-358. TOMICH, Dale. 2018. The Second Slavery and World Capitalism: A Perspective for Historical Inquiry, International Review of Social History 63, 3, 2018, p. 477-501.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjEzNzYz