Os desafios jurídico-ambientais do uso de agrotóxicos

171 A PRODUÇÃO DE FUMO NO SISTEMA ORGÂNICO NO VALE DO RIO PARDO E A TEORIA DA MODERNIZAÇÃO ECOLÓGICA Adair Pozzebon1 João Paulo Reis Costa2 INTRODUÇÃO A crise ambiental, mais do que nunca, está em evidência na modernidade, em função das várias consequências desastrosas ao meio ambiente e a toda humanidade, forçando de certa maneira a indução de transformações no processo industrial, fruto também das regulamentações impostas pelo estado, e até certo ponto desencadeadas pela consciência ambiental coletiva, elaborada no construtivismo social. Estas transformações se mostram no sentido de conciliar os interesses econômicos do sistema capitalista e a preservação da natureza; aproximar a exploração dos recursos naturais com sua preservação tem sido o grande desafio da indústria, que por hora está a acontecer. Diversas teorias têm sido formuladas na busca de compreender esta nova dinâmica e trazer à luz os seus interesses e fundamentações, uma das que têm se destacado, principalmente na Europa, e começa a ser discutida no Brasil é a Teoria da Modernização Ecológica – TME, que já acumula mais de trinta anos de discussão, tendo como seus principais teóricos Joshep Huber (1982; 1986), Arthur P. J. Mol, Gert Spaargaren e Martin Jänicke. 1 Tecnólogo em Horticultura – UERGS (2008) e Mestre em Desenvolvimento Rural pelo PGDR/UFRGS. 2 Doutorando em Desenvolvimento Regional na Universidade de Santa Cruz do Sul, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul.

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