XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

81 XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre poníveis não utilizados (MANOVA; Q= 0,218; P= 0,024). A PCA de- monstrou que locais commaior incidência solar são selecionados. Sí- tios escolhidos possuem emmédia 12% de área sombreada enquanto os não utilizados possuem 36%. No inverno da região (rigoroso para padrões tropicais), tocas em locais com muito sombreamento pode- riam dificultar a manutenção da temperatura mínima de atividade nos animais. Ao investigar as dimensões dos moldes 3D das tocas, encontramos uma pequena variação quanto às dimensões da abertu- ra (largura DP= 12,11; altura DP= 5,36), que pode sugerir um ajuste desta dimensão ao tamanho do animal. Este fator causaria ummenor gasto de energia para a construção das tocas e pode diminuir a per- da de umidade, auxiliando no equilíbrio térmico. Existe uma grande variação na profundidade das tocas (DP= 84,94mm), o que pode in- dicar um ajuste desta dimensão de acordo com mudanças climáticas de curto prazo, pois quanto maior a profundidade em que o animal se encontrar, menos calor irá receber da superfície e mais umidade encontrará no solo. Pudemos dessa forma concluir, que o comporta- mento de construção de tocas nesta espécie de anfíbio apresenta um padrão de seleção de sítios que possivelmente facilitem a troca térmi- ca e hídrica com o ambiente. Palavras-chave: ecologia; seleção de sítio; termorregulação; anfíbios; abrigo.

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