XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre 290 cada desfecho avaliado. O primeiro modelo estimou a razão de pre- valências (RP) bruta do PNI em relação ao desfecho e o segundo mo- delo avaliou a RP do PNI, ajustada por características maternas e do recém-nascido. Em todas as análises, foi considerado o nível de sig- nificância de 5%. Resultados: Foram analisados 135.957 RNs no Rio Grande do Sul em 2017, sendo 99,7% dos nascimentos realizados em hospitais ou estabelecimentos de saúde. Em relação aos desfechos in- vestigados 10,3% nasceram prematuros, 7,9% com BPN, 12,1% com baixo apgar no 1º min, 2,1% com baixo apgar no 5º min e 0,9% apre- sentaram anomalia congênita. Todas os desfechos foram significati- vos (p<0,001) em relação à exposição, tanto na análise bruta, como na ajustada. Após o ajuste, observou-se que RNs com PNI têm 34% mais probabilidade de BPN (RP=1,34; IC95% 1,29 a 1,40), 19% mais probabilidade de nascer prematuro (RP=1,19, IC5% 1,15 a 1,23) e 24% mais probabilidade de apresentar alguma anomalia congênita (RP=1,24, IC5% 1,09 a 1,42) do que os RNs com acesso ao pré-natal adequado. Em relação ao apgar, RNs com PNI apresentaram proba- bilidade de nota baixa 13% maior no 1º min (RP=1,10, IC5% 1,06 a 1,14) e 23% maior no 5º min (RP=1,23; IC5% 1,13 a 1,34) em relação aos RNS com acesso ao pré-natal adequado. Palavras-chave: Pré-natal inadequado; Baixo peso ao nascer; Prematuridade; Desfechos neonatais; Apgar.

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