XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

269 XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre Inscrição: 5696090 - apresentação oral “OU DE PAREDE OU DE AIDS OU DE TUBERCULOSE”: ESTUDO DE CASO SOBRE A MULHER E AS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV/AIDS Autor(a): Gabriela Tavares Coautor(es): Letícia Muller da Silva; Nathália Guimarães; Amanda Geyer; Laura López; Tonantzin Ribeiro. Orientador(es): Instituição: Unisinos (PIBIC/CNPq - Unisinos) Área de conhecimento: Ciências da Saúde PPG em Saúde Coletiva Introdução: Nos últimos anos, o Rio Grande do Sul e sua capital, Porto Alegre, vêm se destacando como uma das regiões do país com maior incidência de casos de HIV/Aids entre a população (BRASIL, 2019). A partir deste cenário, em 2013, foi criado o Comitê de Trans- missão Vertical de HIV e Sífilis (CTVHIVS) como parte da estratégia de descentralização do cuidado em HIV/aids para a atenção primá- ria de Porto Alegre, visando a qualificação e articulação da atuação dos serviços de saúde na prevenção da Transmissão Vertical (TV) do HIV e da Sífilis Congênita. Objetivo: Analisar, a partir de um caso emblemático, como as relações de gênero se articulam aos discursos da rede de saúde de Porto Alegre quanto a atenção à mulher viven- do com HIV em situação de risco para TV. Método : Trata-se de um estudo de caso único (YIN, 2010), de caráter qualitativo, oriundo de um projeto maior de pesquisa, que envolveu observações participan- tes, entrevistas em profundidade com 14 profissionais de saúde, bem como pesquisas documentais nas atas das reuniões e um diário que contemplou o trabalho de campo realizado em 2017. O caso analisa- do nesse recorte foi selecionado em função da oportunidade que o mesmo oferecia para debater a produção de discursos sobre a mulher e os desafios da gestão da prevenção da TV do HIV sob a ótica da bioética feminista. Resultados: Foram selecionadas cenas dos rela- tos dos profissionais e das reuniões que enfocavam o caso, nas quais a problemática de gênero aparecia implícita ou explicitamente expos- ta. Carolina de Jesus tinha 24 anos, era negra, mãe de 4 filhos e tinha

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