XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

253 XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre Inscrição: 4808930 - apresentação oral PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA DE PLENO DIREITO: O CONCEITO DE INTENCIONALIDADE PARA BENTRANO Autor(a): Eduarda Melo Nardi Coautor(es): Orientador(es): Gabriel Ferreira Instituição: Unisinos (UNIBIC - Unisinos) Área de conhecimento: Ciências da Saúde PPG em Psicologia Este trabalho tem como objetivo apresentar uma das teorias mais marcantes do psicólogo Franz Brentano na sua proposta para tornar a psicologia como uma ciência independente das outras, marcando a distinção entre os fenômenos físicos e psíquicos. Através de uma pes- quisa qualitativa de natureza teórica se fez uma revisão bibliográfica sobre o contexto científico do século XIX, priorizando as concepções de Brentano acerca da psicologia; bem como as ideias de Brentano em meio as discussões da época para firmar a psicologia como ciên- cia. O trabalho será voltado em apresentar o filósofo austríaco, trazer um breve panorama do contexto em que estava, apresentar sua tese sobre qual seria o objeto e o método de estudo da psicologia, discor- rer sobre as diferenças entre os fenômenos físicos e psíquicos para, então, focar na questão central da pesquisa que é: a intencionalida- de proposta por Brentano como forma de distinguir positivamente os fenômenos psíquicos dos físicos, delimitando o domínio da psi- cologia. Pretende-se, assim, apresentar como Brentano ressignifica o conceito de intencionalidade, tornando-o uma característica apenas dos fenômenos psíquicos, e porque essa concepção foi fundamental para garantir a psicologia como uma ciência independente das ou- tras. Portanto, esse estudo tem a finalidade de atentar para como a psicologia foi construída como ciência independente, explanando as principais contribuições de Brentano e como esse foi de suma impor- tância para tornar a psicologia como ciência de pleno direito, dan- do uma resposta empírica ao problema da época, ao nos conceder a ideia de inexistência intencional dos fenômenos psíquicos.

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